Criminoso fugiu após violenta tentativa de roubo; vítima teve os braços feridos, recebeu apoio de populares e cobra
medidas de segurança no local


Na última terça-feira, 10, uma idosa de 68 anos foi vítima de um assalto violento em pleno meio-dia, em um estacionamento público de Valinhos. O local, que é uma iniciativa da Prefeitura para facilitar o o ao comércio na região central, não possui câmeras de segurança, guarita, nem qualquer sistema de vigilância.
A vítima foi surpreendida por um jovem — descrito como tendo entre 20 e 22 anos, alto, magro, moreno, com barba e bigode bem serrados, vestindo camiseta e shorts. Ele a abordou com agressividade, tentando roubar sua bolsa com documentos, celular, chaves e outros pertences pessoais.
Mesmo sendo atacada, a idosa reagiu com coragem: jogou a chave do carro para longe e, no momento da luta, conseguiu arrancar a bolsa das mãos do criminoso, enquanto gritava com todas as forças por socorro e por “pega ladrão”. O criminoso chegou a arrancar a pele dos braços da vítima com as unhas na tentativa de dominar a situação.
“Foram momentos de desespero. Gritava feito louca. Ele podia ter uma arma branca. Poderia ter me matado”, disse a idosa, ainda abalada. Com ferimentos nos braços, ela está em tratamento com antibióticos e os braços enfaixados.
O assaltante fugiu por uma brecha nos fundos do terreno, que dá o direto à antiga área da Rigesa — um trecho totalmente aberto e sem qualquer controle de o. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal foram acionadas por telefone (190 e 153), mas, segundo testemunhas, a viatura só chegou cerca de 45 minutos depois.
A vítima foi amparada por pessoas que chegavam ao estacionamento e ficaram ao seu lado até o socorro chegar. “Foram verdadeiros anjos. Rezar comigo me acalmou naquele momento de terror”, completou.
Apesar da violência sofrida, ela faz questão de deixar claro que não critica a existência do estacionamento, mas sim a falta de segurança no local:
“O espaço é importante para a cidade, sim, mas precisa de segurança. A Prefeitura precisa fechar os os, colocar câmeras, garantir rondas. É para proteger vidas.”
A equipe do Jornal Terceira Visão questionou a Prefeitura sobre o ocorrido e sobre a falta de segurança no local, mas até o fechamento desta matéria, não obteve retorno. Mas, aguardamos respostas para o jornal online desta sexta-feira, dia 13.