Líderes mundiais pedem contenção após bombardeio a instalações nucleares iranianas


O ataque militar realizado por Israel contra instalações nucleares e alvos estratégicos no Irã nesta sexta-feira (13) provocou uma forte reação de líderes políticos e entidades internacionais. As autoridades globais expressaram preocupação com a escalada das tensões no Oriente Médio e pediram contenção imediata para evitar um conflito de proporções ainda maiores.
O bombardeio ocorre após o fracasso nas negociações diplomáticas entre Teerã e Washington, agravando o cenário de instabilidade regional. Até o momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não se pronunciaram oficialmente sobre o episódio.
Reações internacionais
Estados Unidos
O presidente Donald Trump afirmou em sua rede social: “Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para acabar com este massacre”. Trump defendeu que o Irã aceite um acordo “antes que não reste nada”. O secretário de Estado, Marco Rubio, declarou que os EUA não participaram do ataque israelense e que a prioridade americana é proteger suas tropas na região.
União Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou a situação como “profundamente alarmante” e apelou à “máxima contenção” das partes envolvidas, pedindo uma resolução diplomática urgente.
China
O governo chinês condenou o ataque como uma violação da soberania iraniana e declarou estar disposto a atuar para reduzir as tensões.
Rússia
Moscou chamou os bombardeios de “inaceitáveis” e afirmou que o Irã não havia provocado o ataque.
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)
O secretário-geral Mark Rutte pediu que EUA e aliados colaborem com os esforços de desescalada.
Reino Unido
O premiê Keir Starmer pediu “urgente redução das tensões”, destacando que a escalada não beneficia nenhuma das partes envolvidas.
França
O presidente Emmanuel Macron reconheceu o direito de Israel à autodefesa, mas alertou para os riscos do confronto. Convocou o Conselho de Defesa e Segurança Nacional e prometeu medidas para proteger cidadãos e estruturas sas no exterior.
Alemanha
O chanceler Friederich Merz afirmou: “Ambos os lados devem evitar ações que aumentem a instabilidade na região”.
ONU
O secretário-geral António Guterres demonstrou preocupação com os ataques às instalações nucleares iranianas e pediu moderação máxima.
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
O diretor Rafael Grossi classificou os ataques como “profundamente preocupantes” e alertou para o risco de liberação radioativa. A AIEA está em contato com autoridades iranianas para avaliar a situação nas instalações.
Reações no Oriente Médio e América Latina
Omã
País que tem atuado como mediador entre Teerã e Washington, classificou o ataque como “perigoso e imprudente”, e pediu resposta firme da comunidade internacional.
Arábia Saudita
Denunciou o ataque como uma “flagrante agressão” e violação das leis internacionais contra um “país irmão”.
Jordânia
Anunciou o fechamento do espaço aéreo e a paralisação de aeronaves por precaução, afirmando que não permitirá violação de seu território.
Venezuela
O governo de Nicolás Maduro considerou o ataque um “ato de guerra” e acusou Israel de crimes históricos sob a liderança de Benjamin Netanyahu.